segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Professor Gilbertto Aroucha relata que, sem apoio, crianças com deficiência deixam as escolas

 


A professora Alessandra do Campus da UEMA de Pinheiro levou os alunos do Curso de Pedagogia para fazer uma visita a escola José de Arimatéa Nunes, pioneira na educação especial na perspectiva da educação inclusiva ( primeira escola a ser implantada a Sala de Recurso Multifuncional onde ocorre o AEE/ Atendimento Educacional Especializado).

Ao chegarem na escola muitas constatações, primeiro diz respeito ao que reclama às famílias de crianças com deficiência, elas apontam que uma série de barreiras prejudica a retenção dos estudantes. Uma delas é a falta de professores de apoio, um profissional docente responsável por garantir atenção pedagógica especializada ao aluno com deficiência. Outra figura que faz falta é a de um funcionário que auxília essas crianças.

Hoje em dia, as escolas reduzem o tempo de atendimento dessas crianças em apenas poucas horas por dia.

Matrícula e aceitação dos filhos na rede de ensino não é inclusão. A escola é que tem que se adaptar às crianças com deficiência.

Dados do Censo mostram que nem metade das escolas do país está equipada com rampas ou banheiros acessíveis.

Além disso, só uma em cada cinco escolas públicas possui atendimento educacional especializado para crianças com deficiência, enquanto 1.117 municípios não têm nenhum colégio com essa oferta.

Estudos mostram que crianças com deficiência incluídas desenvolvem habilidades mais fortes em leitura e matemática, são menos propensas a problemas comportamentais e mais aptas a completar o ensino médio que as não incluídas.

Relato ainda que, a inclusão de crianças com deficiência em turmas regulares garante benefícios  para todos os alunos da sala, formando crianças menos preconceituosas e mais receptivas às diferenças.

Prof. Gilbertto Aroucha

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