Como será a Baixada Maranhense daqui a 10 anos quando garotos e garotas que estão hoje no ensino fundamental e médio estiverem formando uma fatia importante da força de trabalho?
Haverá mais inovação, mais crescimento, mais produtividade, mais prosperidade?
Faço estas perguntas aos acadêmicos da UEMA, Campus Pinheiro, constantemente nas minhas aulas, acadêmicos que se dedicam a pensar a educação no Brasil e na Baixada, no qual conhecem as dificuldades do ensino e, consequentemente, das dificuldades de aprendizagens dos alunos tanto da zona rural quanto urbana, principalmente os das escolas públicas.
Tenho visto nos blog, matéria paga de prefeituras de que escolas tem recebido das Secretarias de Educação fardamento, calçado e outras coisas mais como se isso fosse o indicador salvador do ensino.
As respostas que recebi dos acadêmicos não foram nada animadores.
Na minha opinião a Baixada vai ser igual ou talvez pior. Primeiro porque essa geração que viveu o choque da pandemia vai levar mais de cinco anos para se recuperar, alguns vão conseguir e recuperar e vão terminar os estudos com muito menos conhecimento e aprendizagem que se gostaria, outros não.
Isso será um choque muito difícil de ser recuperado, principalmente com as atuais ações educativas das secretárias de educação dos municípios da Baixada Maranhense. Alguns estados têm conseguido avançar, porém, no Maranhão não há previsão de avanços, nada conseguimos melhorar os níveis de aprendizagem dos alunos, principalmente os da rede pública nos últimos anos.
No entanto, considerando a velocidade com que a tecnologia está mudando é possível enxergar algo em curto prazo.
Avança Baixada,
Avança Educação,
JUNTOS SOMOS ESPERANÇA!
