Não obstante as grandes dificuldades enfrentadas pelas pequenas e médias empresas na Baixada Maranhense, às quais faltam tanto políticas públicas adequadas quanto sistema de financiamento baseado em capital de giro, esse é o quadro em que se encontram as atividades econômicas dos municípios da Baixada Maranhense.
A região da Baixada tem enormes potencial, com boas ideias de empreendedores, faltava apoio e o Sebrae quando procurado tem dado apoio e suporte tanto na formação do empreendedor quanto acessoria no planejamento das atividades.
A própria UEMA através do Campus de Pinheiro tem sinalizado parceria com cursos na área de Administração, Gestão Comercial e outros que possam contribuir para a formação de profissionais competentes para atuar no mercado de trabalho.
O mais importante papel que a UEMA tem feito é levar até aos alunos um processo visionário de negócio, o importante é o amadurecimento, a visão empreendedora durante a permanência nos cursos.
Por fim, a UEMA deseja juntamente com parceiros desenvolver um projeto para a Baixada, por mais gigantesca que seja, a tarefa de inserir o aprendizado de empreendedorismo no nível universitário é apenas um passo no caminho da criação de uma cultura empreendedora que dará suporte ao processo de desenvolvimento econômico da Baixada Maranhense. É o que, a nosso ver, precisa ser feito pelo conjunto das forças da nossa cidade.
Numa sociedade de grandes contrastes sócio-econômicos, de poucos ricos e muitos pobres, em cuja percepção a mobilidade social vertical se dá através de valores extrínsecos ao indivíduo, é natural que a livre competição seja vista como um mecanismo social negativo, pois as pessoas estarão competindo em desigualdade de condições.
Portanto, a importância dada à pequena empresa no Maranhão não corresponde à sua relevância econômica e social. É necessário que o governo e classe política coloquem o empreendedorismo e as PME no quadro das maiores prioridades estaduais e municipais.
Por Gilbertto Aroucha
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