O Brasil só vai superar a pobreza se tiver um programa de transferência de renda focalizado nos mais pobres e criar condições para que as famílias consigam a sua autonomia.
Temos que chegar perto da pobreza. Ela se supera olho a olho, frente a frente, e não a distância, fazendo-se um acompanhamento presente. Não é depositando em uma conta bancária que vamos resolver o problema da pobreza.
Sabemos que as prefeituras tem um orçamento limitado e que as pessoas sem renda estão em situação de fome, de extrema pobreza. Essas pessoas deveriam receber as transferências com prioridade em relação às que estão em situação de menor vulnerabilidade.
Não podemos transferir dinheiro para todo mundo, é preciso dar para quem mais precisa.
Como funcionaria o olho a olho...é o seguinte:
Seria criado a figura do "agente de desenvolvimento familiar", essa pessoa iria acompanhar a família e apoiá-la no sentido de ter um plano para o alcance da sua autonomia.
No diagnóstico com as famílias iríamos identificar de que a pobreza não é igual. Por exemplo, quando o agente detectar que a família precisa de creche, o serviço de educação tem que conseguir uma creche.
O agente seria criado para ajudar essa família a fazer um plano de superação. Se assim o fizermos vamos caminhar na direção das famílias terem uma autonomia garantida.
Sabemos onde estão localizadas os bolsões de vulnerabilidade. Temos como mapear a pobreza e por consequência os indicadores sociais.
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