sexta-feira, 8 de julho de 2022

A pobreza na baixada por Gilberto Aroucha

O pai desempregado vai a procura de emprego, sai para fazer um bico e trazer alimento para a sua família, o filho, que estuda em escola pública e vive em comunidade, vai à aula tendo como prioridade a merenda, pois não tem o que comer em casa.

A tarde, vai pescar, vender suquinho, na volta vê um cenário de poluição, desmatamento e estradas esburacadas. Quando resolve ir para a escola, as aulas estão suspensas, professores com Covid, deixando jovens sem perspectivas de futuro.

Quando vai na cidade, passa na Caixa e vê uma fila imensa de pessoas tentando receber o Auxílio Brasil.

Nos fins de semana resta o bar, as festas, as brigas, as drogas. A noite, quando todo o dinheiro já  terminou, vem a ideia de fazer o mal.

Essa é uma realidade da Baixada, que continua vivendo a pior qualidade de vida.

Como se vê, uma população inteira vivendo na vulnerabilidade. A pobreza é isso, falta de condições de acesso a recursos  como, alimentação, saúde, educação, saneamento básico, eletricidade, aqueles que vivem com menos de 10 reais por dia, estes sim, são considerados indivíduos pobres.

Muitos dos nossos habitantes da Baixada nasceram no "planeta fome". 

Com a pandemia e a crise econômica e poucas ações públicas o número de pobres têm aumentado significativamente, o Auxílio Brasil não é uma ação espontânea e sim, uma ação eleitoreira com a finalidade de votos.

A luta é um instrumento que não deve ser desprezado, pois as maiores e melhores conquistas sociais foram conseguidas por meio dela. 

JUNTOS SOMOS ESPERANÇA!

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