Circula na imprensa uma denúncia de que alunos da rede publica de ensino de Timon, localizado no sul do Estado, estariam comendo apenas arroz, feijão e ovo na merenda. A opção, segundo a mãe do aluno, estaria sendo servida quase todos os dias.
O que chama a atenção é que existem contratos assinados ainda neste ano para a aquisição de merenda escolar que, se somados, chegam próximos aos R$ 3 milhões. Trata-se dos contratos nº 075/2022 (alimentos não perecíveis); e dos contratos nº 047/2020, nº 048/2022, nº 049/2022, nº 050/2022, nº 051/2022, nº 052/2022, nº 053/2022, nº 054/2022 e nº 055/2022 (alimentos orgânicos).
Foram contratadas empresas locais para o fornecimento da merenda escolar, cujos itens não parecem terem sido comprados, de fato, ou entregue em sua totalidade nas unidades de ensino do município.
Apesar da situação, o cardápio elaborado pela Secretaria Municipal de Educação de Timon mostra uma alimentação fora da realidade que é oferecida aos estudantes.
O caso levanta a suspeita de corrupção envolvendo verbas federais da merenda escolar no município. Uma vez tendo o recurso necessário para a compra dos itens necessários para a alimentação dos alunos, nada justifica estarem sendo submetidos à situação denunciada pela mãe do aluno.
Werbeth Saraiva
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