A dirigente nacional do PT, Cricielle Muniz, revelou que foi vítima de racismo em uma loja da C&A, localizada na Rua Grande, em São Luís.
O caso foi relatado nas redes sociais da petista na tarde desta sexta-feira (29).
Cricielle afirmou que foi até a unidade da loja de departamento para efetuar umas compras, após o pagamento percebeu que funcionárias do local estavam gritando e ordenando que ela parasse e abrisse a bolsa.
“Fui vítima de racismo na C&A! Hoje no horário do almoço, estive na loja da C&A da Rua Grande para realizar algumas compras, fiz, paguei e ao sair percebi que funcionárias vieram correndo em minha direção gritando e ordenando que eu abrisse a minha bolsa”, iniciou o relato.
A militante logo questionou o motivo da revista, mas não foi informado. Ela disse ainda que só foi liberada após mostra o que havia comprado com a nota fiscal.
“Questionei o motivo da revista e não me informaram, apenas continuaram com o tratamento de forma suspeita, nesse momento percebi que se formava um aglomerado de pessoas observando a situação constrangedora. Abri minha bolsa e mostrei o que havia comprado e só assim fui liberada”, continou com denúncia.
A dirigente do PT falou que está abalada emocionalmente e que irá registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais da capital maranhense.
“Estou muito abalada emocionalmente, estou me dirigindo à Delegacia de Crimes Raciais para registrar boletim de ocorrência.”, garantiu.
Na publicação, a C&A esclareceu que repudia toda e qualquer forma de discriminação e preconceito. A empresa disse ainda que irá reportar o caso responsável pela loja.
“Olá, Cricielle! Nós, da C&A, repudiamos toda e qualquer forma de discriminação e de preconceito entre as pessoas. Pedimos que, nos acione através do DM, pois vamos reportar o caso ao responsável pela loja, para garantir que casos como este não voltem a acontecer”.
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